segunda-feira, 30 de julho de 2012

Uma visita especial

Essa semana recebemos a visita da Dinda e do Tio de Bruna. Ambos são casados e vivem em Ilhéus (interior da Bahia e lugar de Gabriela de Jorge Amado)  devido ao tempo corrido de todos nem sempre isso acontece então aproveitamos ao máximo.

Desde sempre tive uma formação religiosa (católica) e com passar do tempo conheci o espiritismo (kardecista) e tenho uma opinião que a palavra de Deus independente da religião é única. E acredito que o batismo é uma iniciação necessária para a criança conhecer a palavra do Senhor.
Quando nem pensava em casar já sabia que meu primeiro filho a madrinha seria minha prima Neila. Que sempre foi uma irmã do tipo que em carnaval vestíamos a mesma roupinha ou fantasia, brincadeira de boneca, casinha e com o passar do tempo essa relação de cumplicidade só fez aumentar. Temos temperamentos e atitudes distintas mais que se completam  e o interessante  é que a mãe dela ( tia) é também minha madrinha então se tornou uma tradição de família.
Segundo o catolicismo madrinha é uma segunda mãe então nada mais justo do que ao batizar seu filho você escolha uma pessoa que vai estar presente quando necessário, que tenha uma historia em comum com a sua e sem duvida um carinho especial por seu bem mais precioso seu baby.
E hoje quando vejo Bruna e Neila  brincando e se dando tão bem vejo que foi a melhor escolha .E de presente tem Plinio (esposo de Neila) que brinca e se diverte junto com as meninas.
Mais é claro que tem o Dindo  chamado Ives que também é um querido e sempre liga para saber da pequena .Em resumo tenho que agradecer a Deus por essas pessoas que dão tanto carinho para minha princesinha.



terça-feira, 17 de julho de 2012

Longe dos olhos e perto do coração

Existem momentos em nossas vidas que as situações nos colocam frente aos nossos piores medos e testa o poder de nos acostumar com determinadas questões.
Ela falava dos medos e incertezas de uma vida a dois ( com um filho) meio que separada por conta do trabalho. Eu, por passar por isso acabei revivendo a minha historia.
Quando Bruna estava apenas com 2 meses de idade ,Junior, foi contratado como  gestor de uma empresa de metais sanitários  viajando de Norte a Sul do pais, subindo e descendo de avião  e rodando de carro por vários interiores, retornando apenas nos finais de semana.
Não precisa nem falar que foi um terror ter que pensar em cuidar de Bruna , da casa e ainda dar assistência para minha mãe sozinha. Então no inicio  eu reclamava ,chorava e inclusive falei em separação  por conta do  medo da novidade ,afinal  não esperava acontecer algo dessa magnitude que  acabou transformando a estrutura de nossas  vidas .Mais o que prevalece é o bem estar de nossos filhos e visto que essa mudança seria para melhor (pelo menos no lado financeiro)teria que procurar me confortar da melhor maneira possível e seguir em frete.
Os primeiros três meses foram terríveis porque era o processo de experiência  dele no trabalho e nesse período ficamos sem plano de saude. O medo  que Bruna tivesse algo sem esse suporte era grande  mais Deus é tão bom que nos protegeu disso e no dia real que ela precisou ir para emergência já tínhamos o numero da carteirinha  do plano. Ufa!
E hoje ,quase dois anos depois, dessa mudança ainda tento me acostumar com as semanas sem ter alguém para falar das novidades de Bruna e a preocupação de saber se Junior estar bem porque sei que não é fácil também para ele ficar longe de sua família e casa . Sinto que houve um divisor de águas antes e depois desse trabalho  porque sou uma mulher e mãe mais forte e capaz de enfrentar muitas coisas.
 Existem fatos que também amenizam essa  situação como o carinho de minha mãe ,sogra e cunhadas ,a própria Bruna que se torna uma perfeita companhia por já estar mais esperta e fofa e a fé em Deus sempre rezando para tudo dar certo.
Para quem vai passar por essa situação ou  estar passando  digo de experiência própria  que não é fácil mais nem tudo é como queremos então é viver um dia de cada vez que tudo vai dando certo .

No São João  passamos na casa de uma casal  amigo que fizeram uma pequena festinha e uma amiga veio contar sobre a transferência de seu esposo ,que é militar, para o interior da Bahia e por conta( nesse primeiro momento) de questões de estrutura ela e o filho não iriam.Então durante a semana ele ficaria no interior só retornando nos finais de semana para casa.