Estamos chegando ao fim do mês de maio, um mês que considero dedicado a família, pois é o mês das noivas (formação de uma nova família) e mês das mães, por isso ofereço esse post a mães que a cada dia vivem fortes emoções ao lado dos seus filhos.
Em período de estagio da faculdade passei por vários hospitais e em media fiquei um ano de estagio. Passei por varias modalidades e teve uma que eu não queria mais foi inevitável a UTI pediátrica .
O motivo da minha resistência era a certeza de que as historia clinica de cada paciente ficaria como lembranças em minha memória, porque tenho a opinião que lugar de criança é fora de hospital.
Sempre valorizei a luta de minha mãe que sozinha criou dois filhos, mais a cada dia na unidade de terapia intensiva ao saber da historia clinica de cada paciente e suas mães( e quando falo de mãe é aquela que cuida então tinha avó, tia...) eu entendia o quanto é difícil sozinha “segurar a onda”.
Muitas crianças já estavam há meses e ate anos em uma rotina hospitalar, malmente as mães iam a casa para trocar a muda de roupa, logo voltava para perto dos filhos. E quando perguntava se estava cansada elas diziam que o que importava era a recuperação dos filhos e mesmo se pudesse demorar um pouco em casa não ficaria tranquila.
Infelizmente o quadro clinica das crianças eram de uma delicadeza importante e o fato triste é que algumas não voltava para casa. E quando a assistente social adentrava a UTI era o momento mais tenso porque os médicos após uma avaliação que não era positiva passava para ela que sempre se reportava a família. Pior momento de se presenciar imagine de passar por eles. E mesmo depois da noticia, é claro, a reação de negação de muitas mães por não aceitar a separação do filho ainda assim tinham forças para continuar ate quando fosse a vontade de Deus da separação física.
E o mais legal é ver que varias mães que estavam passando por situação igual ou ate pior se confortam e dão umas as outras palavras de paz e amor como uma grande família. E essas mulheres guerreiras além de passar pelo internamento dos filhos também passam por momentos pessoas difíceis como o marido que não aguente a situação se separa, outros filhos que não tem um alguém para dar assistência, falta de dinheiro. Mais mesmo assim elas cultivam pensamentos positivos que logo tudo aquilo vai passar.
Existem outros exemplos de mães que lidam com adversidades como filhos especiais que precisão de extremos cuidados e dedicação, a perda de um filho e isso independe se é pequeno, grande ou ainda no ventre é uma dor que só quem passou para saber, mais mesmo com dificuldades são pessoas que tem fé e tenta olhar tudo através de um prisma positivo.
Com o exemplo dessas mães sinto orgulho de ser mulher e mãe, olho pequeno e grandes problemas de forma mais positiva possível e aproveito e muito todos os momentos com minha pequena.